quarta-feira, 12 de junho de 2013

BADMINTON  NA  ESCOLA

Objetivos:

·      Ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal;

·      Conhecer e aprender a jogar o badminton considerando seus fundamentos básicos, regras, equipamentos e habilidades necessárias - mais precisamente o rebater;

·       Proporcionar atividades esportivas diferenciadas do tradicional, entretanto de amplitude importante no cenário esportivo.

Eixo Temático: Esporte

Tópicos e Habilidades (CBC Educação Física de Minas Gerais):

1.         História

1.1.      Conhecer a história de cada modalidade esportiva.

2.        Elementos técnicos básicos

2.1.     Identificar elementos técnicos básicos de cada modalidade esportiva;

2.2.    Executar os elementos técnicos básicos de cada modalidade;

2.3.    Aplicar os elementos técnicos básicos de cada modalidade em situações de jogo.

4.        Regras

4.1.     Conhecer os objetivos das regras de cada modalidade

4.2.    Modificar as regras de acordo com as necessidades do grupo, do material e do espaço;

4.3.    Aplicar as regras em situações de jogo.

8.        Inclusão no esporte

8.2.    Reconhecer as possibilidades corporais de pessoas portadoras de necessidades especiais nas práticas esportivas;

8.3.    Compreender o esporte como espaço de respeito às diferenças;


Ano de escolaridade:

·      6º ao 9º anos.

Tempo de execução:

·      Quatro aulas ou mais, dependendo do nível da turma.

Recursos Materiais:

·      Raquetes, petecas, redes, cordas elásticas, elásticos, giz e equipamento audiovisual.

Obs: Caso a escola não possua os equipamentos oficiais, é possível construí-los com material reciclável ou adaptá-los. As petecas podem ser feitas com uma tampinha de garrafa pet envolvida em meia folha de jornal ou ainda com bolinhas de isopor, palitos e um pedaço de sacola plástica, ou telinhas para mosquitos (que deve envolver os palitos). Já, as raquetes podem ser confeccionadas com cabides de arame e meia-calça. Para tanto, basta fazer o formato da raquete de badminton e colocar a meia, bem esticada, ou então utilizar as mesmas telinhas sugeridas para as petecas.


Flexibilização para os alunos portadores de necessidades especiais:

O desenvolvimento da coordenação motora em alunos com deficiência intelectual pode ser mais lento. Por isso, é importante ampliar o tempo de realização de algumas etapas da sequência e flexibilizá-las de acordo com as habilidades do estudante. Nesse sentido, é importante simplificar as regras da partida ou diminuir a velocidade do jogo. Você também precisa aproximar a prática do badminton à realidade do aluno. Mostre vídeos com pessoas jogando e deixe que o aluno se familiarize com os objetos utilizados na partida antecipadamente. O trabalho em duplas ou em pequenos grupos pode ser muito saudável para o aluno, desde que ele mostre o que é capaz de fazer. O aluno com deficiência não pode ser tratado como "café com leite". E conte sempre com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Desenvolvimento:
1ª etapa:

Inicie a aula com uma rápida introdução das suas expectativas para o dia, que é apresentar um esporte para a turma, o badminton. Faça um diagnóstico do que os alunos sabem sobre o esporte. Eles conhecem esse esporte? Têm alguma ideia sobre como é jogado? Se alguém souber algo, peça que explique aos colegas. Convide, então, a classe a conhecer um pouco desse esporte. Faça registros das informações para que posteriormente se possa verificar o conhecimento adquirido e a vivência do aluno.


2ª etapa:

Exiba um vídeo sobre o badminton. Um bom exemplo. Pesquise outros materiais interessantes para essa apresentação inicial também no site da Confederação Brasileira de Badminton. Depois, pergunte se a garotada identificou os principais elementos do esporte. E as regras? Qual é a estrutura do campo de jogo? Quais os equipamentos necessários para jogar? Como se joga? Quais as habilidades básicas necessárias? Quais as formas mais utilizadas para rebater a peteca? Peça que todos registrem o que aprenderam até então, comparando com os registros feitos anteriormente.
Exemplo de vídeo 1:
Exemplo de vídeo 2:

3ª etapa:

Apresente aos alunos o material utilizado para o jogo. Caso a escola não possua quantidade suficiente para desenvolver a prática, envolva-os no processo de confecção e separação do material. É importante ter um grande número de raquetes e petecas. Se possível, uma raquete para cada aluno.

Prática:

·      Dê início ao primeiro momento de experimentação. Durante 15 minutos de aula, estimule as possibilidades de prática com a raquete e a peteca. Reforce para a turma que, como visto no vídeo, a rebatida é uma habilidade importante a ser desenvolvida e deve ser bastante trabalhada no badminton.

·      Proponha desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca o mais ato que puder, rebater parado e em movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede etc.

4ª etapa:
·      Divida a turma em duplas, quartetos e sextetos. Peça para os alunos construírem campos de jogo utilizando o giz, as redes e as cordas elásticas. A ideia é que sejam realizadas partidas de badminton na configuração 1x1; 2x2 e 3x3.
·      As regras podem ser adaptadas a partir das necessidades de cada grupo (tamanho do campo, altura da rede, local do saque, e quantidade de jogadores). Neste momento, circule pela quadra e faça interferências para ajudar a turma nos movimentos.
·      Demonstre as formas de rebater, recorde e explique as regras, contribua na estruturação e organização das equipes etc.

Avaliação

Organize uma roda de conversa com o grupo e procure avaliar como foi a vivência. Lembre-se de que uma boa roda de conversa sempre tem boas perguntas.
Alguns exemplos:

A vivência possibilitou jogar badminton? Quais as dificuldades encontradas? Tivemos um bom tempo de prática? O vídeo e as informações iniciais ajudaram a jogar? Vocês conseguiram rebater a peteca com precisão e boa coordenação? O que é necessário para uma boa rebatida?

Boa aula a todos!

Adpatado de Fábio D’Angelo.

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