BADMINTON NA ESCOLA
Objetivos:
·
Ampliar o
repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal;
·
Conhecer e
aprender a jogar o badminton considerando seus fundamentos básicos,
regras, equipamentos e habilidades necessárias - mais precisamente o
rebater;
·
Proporcionar
atividades esportivas diferenciadas do tradicional, entretanto de
amplitude importante no cenário esportivo.
Eixo
Temático: Esporte
Tópicos
e Habilidades (CBC
Educação Física de Minas Gerais):
1.
História
1.1.
Conhecer a
história de cada modalidade esportiva.
2.
Elementos
técnicos básicos
2.1.
Identificar
elementos técnicos básicos de cada modalidade esportiva;
2.2.
Executar os
elementos técnicos básicos de cada modalidade;
2.3.
Aplicar os
elementos técnicos básicos de cada modalidade em situações de
jogo.
4.
Regras
4.1.
Conhecer os
objetivos das regras de cada modalidade
4.2.
Modificar as
regras de acordo com as necessidades do grupo, do material e do
espaço;
4.3.
Aplicar as
regras em situações de jogo.
8.
Inclusão no
esporte
8.2.
Reconhecer as
possibilidades corporais de pessoas portadoras de necessidades
especiais nas práticas esportivas;
8.3.
Compreender o
esporte como espaço de respeito às diferenças;
Ano
de escolaridade:
·
6º ao 9º
anos.
Tempo
de execução:
·
Quatro aulas ou
mais, dependendo do nível da turma.
Recursos
Materiais:
·
Raquetes,
petecas, redes, cordas elásticas, elásticos, giz e equipamento
audiovisual.
Obs:
Caso a escola não possua os
equipamentos oficiais, é possível construí-los com material
reciclável ou adaptá-los. As petecas podem ser feitas com uma
tampinha de garrafa pet envolvida em meia folha de jornal ou ainda
com bolinhas de isopor, palitos e um pedaço de sacola plástica, ou
telinhas para mosquitos (que deve envolver os palitos). Já, as
raquetes podem ser confeccionadas com cabides de arame e meia-calça.
Para tanto, basta fazer o formato da raquete de badminton e colocar a
meia, bem esticada, ou então utilizar as mesmas telinhas sugeridas
para as petecas.
Flexibilização para os alunos portadores de necessidades especiais:
O
desenvolvimento da coordenação motora em alunos com deficiência
intelectual pode ser mais lento. Por isso, é importante ampliar o
tempo de realização de algumas etapas da sequência e
flexibilizá-las de acordo com as habilidades do estudante. Nesse
sentido, é importante simplificar as regras da partida ou diminuir a
velocidade do jogo. Você também precisa aproximar a prática do
badminton à realidade do aluno. Mostre vídeos com pessoas
jogando e deixe que o aluno se familiarize com os objetos utilizados
na partida antecipadamente. O trabalho em duplas ou em pequenos
grupos pode ser muito saudável para o aluno, desde que ele mostre o
que é capaz de fazer. O aluno com deficiência não pode ser tratado
como "café com leite". E conte sempre com a ajuda do
profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado
(AEE).
Desenvolvimento:
1ª etapa:
1ª etapa:
Inicie
a aula com uma rápida introdução das suas expectativas para o dia,
que é apresentar um esporte para a turma, o badminton. Faça um
diagnóstico do que os alunos sabem sobre o esporte. Eles conhecem
esse esporte? Têm alguma ideia sobre como é jogado? Se alguém
souber algo, peça que explique aos colegas. Convide, então, a
classe a conhecer um pouco desse esporte. Faça registros das
informações para que posteriormente se possa verificar o
conhecimento adquirido e a vivência do aluno.
2ª
etapa:
Exiba
um vídeo sobre o badminton. Um
bom exemplo.
Pesquise outros materiais interessantes para essa apresentação
inicial também no site
da Confederação Brasileira de Badminton.
Depois, pergunte se a garotada identificou os principais elementos do
esporte. E as regras? Qual é a estrutura do campo de jogo? Quais os
equipamentos necessários para jogar? Como se joga? Quais as
habilidades básicas necessárias? Quais as formas mais utilizadas
para rebater a peteca? Peça que todos registrem o que aprenderam até
então, comparando com os registros feitos anteriormente.
Exemplo
de vídeo 1:
Exemplo
de vídeo 2:
3ª
etapa:
Apresente
aos alunos o material utilizado para o jogo. Caso a escola não
possua quantidade suficiente para desenvolver a prática, envolva-os
no processo de confecção e separação do material. É importante
ter um grande número de raquetes e petecas. Se possível, uma
raquete para cada aluno.
Prática:
·
Dê início ao
primeiro momento de experimentação. Durante 15 minutos de aula,
estimule as possibilidades de prática com a raquete e a peteca.
Reforce para a turma que, como visto no vídeo, a rebatida é uma
habilidade importante a ser desenvolvida e deve ser bastante
trabalhada no badminton.
·
Proponha
desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da
peteca, rebater a peteca o mais ato que puder, rebater parado e em
movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na
vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede etc.
4ª etapa:
·
Divida a turma
em duplas, quartetos e sextetos. Peça para os alunos construírem
campos de jogo utilizando o giz, as redes e as cordas elásticas. A
ideia é que sejam realizadas partidas de badminton na configuração
1x1; 2x2 e 3x3.
· As
regras podem ser adaptadas a partir das necessidades de cada grupo
(tamanho do campo, altura da rede, local do saque, e quantidade de
jogadores). Neste momento, circule pela quadra e faça interferências
para ajudar a turma nos movimentos.
· Demonstre
as formas de rebater, recorde e explique as regras, contribua na
estruturação e organização das equipes etc.
Avaliação
Organize
uma roda de conversa com o grupo e procure avaliar como foi a
vivência. Lembre-se de que uma boa roda de conversa sempre tem boas
perguntas.
Alguns
exemplos:
A
vivência possibilitou jogar badminton? Quais as dificuldades
encontradas? Tivemos um bom tempo de prática? O vídeo e as
informações iniciais ajudaram a jogar? Vocês conseguiram rebater a
peteca com precisão e boa coordenação? O que é necessário para
uma boa rebatida?
Boa
aula a todos!
Adpatado
de Fábio D’Angelo.
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